Quando um amigo pessoal do Presidente dos Estados Unidos e encontrado morto no seu iate, rapidamente se descobre que este está envolvido em lavagem de dinheiro para um cartel de drogas colombiano. Determinado a descobrir a verdade e a lutar contra o tráfico de drogas, o Presidente usa as várias agências governamentais para tal. No entanto, dá permissão a um plano ultra-secreto que envolve uma missão clandestina por parte de fuzileiros americanos dispensáveis. Jack Ryan, um analista da CIA que substitui o seu mentor gravemente doente, é apanhado no meio de um jogo político que poderá custar-lhe a vida.
Clear and Present Danger é a terceira aventura de Jack Ryan nos cinemas, com Harrison Ford a regressar na personagem. Phillip Noyce, realizador de Patriot Games, também regressa na realização, trazendo consigo uma pequena parte do elenco do filme anterior, nomeadamente Anne Archer e James Earl Jones.
Em vez de termos um thriller de acção como foi Patriot Games, aqui temos um thriller com contornos políticos, onde ainda somos servidos com as obrigatórias cenas de acção. No entanto, aqui dá-se mais destaque aos bastidores políticos e todas as suas tramas. Ryan vê-se numa posição invulgar, começando como o analista algo ingénuo com um cargo que lhe é praticamente desconhecido, e acabando como alguém que se como um bode expiatório. Tudo isto enquanto tenta desmantelar um cartel colombiano.
Noyce cria assim um thriller bem escrito e com um excelente ritmo, com um Ford em grande forma e secundado por um elenco de peso. Joaquim de Almeida é o vilão de serviço,no papel que definiu a sua carreira em Hollywood como traficante colombiano. Pelo meio temos Willem Dafoe, Benjamin Bratt e Henry Czerny.
Clear and Present Games é aquilo que uma sequela deve ser: melhor, diferente e maior que o seu antecessor. O filme cumpre em todos os aspectos, sendo um produto bastante competente e o segundo melhor filme da saga Jack Ryan, depois de The Hunt For Red October.
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