Depois do enorme êxito de crítica e comercial de Speed, a Fox e o realizador Jan DeBont acharam boa ideia fazerem uma inevitável sequela. Convidaram Sandra Bullock para regressar à saga e também o protagonista Keanu Reeves, que teve a boa decisão de não querer fazer parte do projecto, sendo substituído por Jason Patrick. A nível de vilão, troca-se Dennis Hopper por Willem Dafoe. Tendo em conta o sucesso do primeiro filme, nada poderia correr mal, certo? Errado!
Speed 2: Cruise Control troca a frenética viajem de camioneta por um cruzeiro de luxo, o que desfaz um pouco o objectivo do título… considerando que um cruzeiro deste tamanho nunca é exactamente rápido, apesar dos esforços da equipa técnica para criarem essa ilusão. Depois, tudo o resto são más decisões: um péssimo argumento, um par de protagonistas sem química e pouco esforçados, um Dafoe em piloto automático e cenas de acção (e ritmo) sem qualquer tipo de emoção.
DeBont saiu da sua carreira de director de fotografia e passou para a cadeira da realização com o primeiro filme de Speed. No entanto, na sua curta carreira como realizador, acabou por fazer apenas dois bons filmes e tudo o resto consegue entrar na categoria de maus blockbusters (ainda não o vimos pela última vez neste ciclo). Para além disso, este segundo Speed consegue juntar-se a Batman & Robin como uma das piores sequelas de sempre.
Trailer: