Em 1995 temos a estreia de Johnny Mnemonic, um filme de acção e ficção científica protagonizado por Keanu Reeves. A obra de Robert Longo é baseada numa história de William Gibson, um reconhecido nome da literatura do género, e pretendia ser um filme artístico com orçamento de um milhão de dólares. Depois de não conseguirem o dinheiro que queriam, o filme tornou-se num produto mais comercial com um orçamento de 30 milhões.
Johnny Mnemonic foi um fracasso comercial (Reeves encontraria sucesso dentro do cinema Cyberpunk 4 anos depois com The Matrix) e devastado pela crítica. Lundgren tem aqui um papel secundário mas importante, como um assassino contratado para matar Johnny. Este seria o último filme de Lundgren a ter estreia cinematográfica até 2010.
Ainda no mesmo ano surge The Shooter (ou Hidden Assassin), um thriller de acção onde Lundgren é um marshall que tem como missão resolver o assassinato dum embaixador cubano. O filme conhece duas versões: a internacional (mais longa) e a americana, supostamente cortada pela Miramax após esta ter comprado os direitos de distribuição para o mercado americano. No entanto, o único ponto mais importante na obra é que é realizado por Ted Kotcheff, realizador de First Blood, o primeiro Rambo.
No ano seguinte temos Silent Trigger, um thriller de acção realizado por Russell Mulcahy (Highlander), onde Lundgren é um sniper que tem como missão abater um alvo importante. O filme tem lugar em dois espaços temporais, deambulando entre o presente e o passado (os populares flashbacks) e acaba por ter umas doses interessantes de acção, apesar de nunca sair da mediania. Apesar disso, acaba por ser uma das obras mais conhecidas do actor na sua fase direct to video, onde o actor permaneceu durante mais de 10 anos.
A seguir: The Defender; Command Performance; Universal Soldier: Regenerarion; The Expendables.
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