Os filmes catástrofe fazem parte do imaginário de Hollywood há já algumas décadas. O seu apogeu foi nos anos 70 com filmes como Earth Quake, The Tower Inferno, Poseidon e Airport. Saltamos para os dias de hoje e já não encontramos tantos casos, a não ser em telefilmes e produções baratas. No entanto, por vezes Hollywood lembra-se do género e aventura-se. E assim surge este San Andreas, inspirado na famosa falha presente na àrea.
O filme é realizado por Brad Peyton e protagonizado por Dwyane Johnson, reunindo-se com o realizador após a bem sucedida sequela de Journey to the Center of the Earth. Ao lado de Johnson encontramos Carla Gugino, Alexabdra Daddario, Ioan Gruffudd e Paul Giamatti (e Kylie Minogue… mas não falemos disso…) Ah, e CGI… muito CGI! Aliás, o CGI e as cenas de destruição constantes conseguem colocar 2012, do “mestre” do género Roland Emmerich, num canto bem suterrado pelos fortes terramotos.
A nível de actores, acabamos por estar bem servidos, com cada actor a fazer o que lhes compete. Os efeitos especiais também não desiludem, criando uma destruição quase apocalíptica na cidade. No entanto, o argumento émais do mesmo: encontramos todos os clichés típicos deste tipo de filme, fazendo com que o filme nunca inove nesse campo. Pelo meio, somos ainda presenteados com uma espécie de serviço público sobre o que fazer na vida real, tudo de forma algo descarada e forçada.
Se San Andreas diverte? Sim, diverte, inserindo-se bem dentro da época de blockbusters em que nos encontramos, acabando por ser competente quanto baste. No entanto, mesmo com a sua dose elevada de destruição, nunca sai dos moldes deste género.
Trailer: