Um homem vulgar e triste da vida é acidentalmente escolhido como teste por um pequeno grupo de extra-terrestres poderosos. Vê-se assim com um poder absoluto, onde pode fazer e desejar tudo o que quiser que torna-se realidade. No entanto, tanto poder poderá revelar-se complicado.
Terry Jones, um dos membros dos Monty Python realiza este Absolutely Anything, uma comédia britânica protagonizada por Simon Pegg, que se faz acompanhar de Kate Beckinsale e das voxes dos Python e do falecido Robin Williams. Com um talento destes envolvido e uma premissa bastante promissora, o filme teria tudo para dar certo e ser uma pérola da comédia recente. No entanto, isso não acontece…
Pegg continua a provar que é um comediante talentoso, sem dúvida, e o resto do elenco e das vozes estão bem por aqui (à excepção de Robb Riggle, que faz sempre o mesmo tipo irritante…). Jones pega no protagonista e cria momentos verdadeiramente insporados e divertidos… mas apenas durante a primeira hora. É aqui que encontramos o verdadeiro potencial da obra, enquanto a personagem de Pegg testa as suas novas habilidades e tenta controlá-las. No entanto, quando a piada se esgota, Jones vê-se com dificuldades em continuar o bom ritmo cómico e o argumento perde-se completamente, caidno em clichés e numa resolução rápida e demasiado vulgar e previsível.
Absolutely Anything tinha tudo para dar certo. No entanto, apesar duma primeira hora bastante divertida e inspirada, o filme acaba por perder-se na sua própria ideia, naõ sabendo usá-la da melhor forma. Começa muito bem e depois termina em desilusão…
Trailer:
MovieWagon 