Uma década após os acontecimentos retratados no clássico de Tobe Hooper, a família de Leatherface atormenta uma DJ que está a ajudar um ex-marshall. Este, por sua vez, está à procura de vingança, embarcando numa missão de Deus.
Estando numa fase diferente da sua carreira (depois do êxito de Poltergeist), Tobe Hooper consegue um orçamento maior para este The Texas Chainsaw Massacre 2. Com um orçamento maior, tudo o resto torna-se também maior: o gore, o humor negro e, neste caso, o overacting.
O segundo filme de Texas Chainsaw é uma obra distinta do primeiro. Depois de servir de inspiração a inúmeros slashers e a várias cópias do género, Hooper sabia que teria de fazer algo que se distinguisse do que já tinha sido apresentado. Para além disso, teria de pegar em alguns dos elementos utilizados no primeiro filme e levá-los mais além. Daí esta sequela ser uma espécie de paródia (em tom extremamente exagerado) dos slashers que inundaram os cinemas nas décadas de 70 e 80 como uma espécie de paródia ao seu próprio filme, ao mesmo tempo que dá seguimento à história.
Apesar de estar bastantes furos abaixo do seu antecessor, esta sequela acaba por tornar-se num produto estranho mas imensamente divertido, algo que não seria de esperar tendo em conta o filme original. E claro, ainda temos Dennis Hopper pelo meio que, apesar de não ser tão bem utilizado como poderia, ainda acaba por divertir.
Inicialmente desprezado pela crítica e pelos fãs, The Texas Chainsaw Massacre 2 é hoje visto com outros olhos, conseguindo ganhar, por si só, um seguimento de culto, acabando por ser ainda um espelho do cinema de terror dos anos 80.
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